domingo, 14 de setembro de 2014

Festa da Exaltação da Santa Cruz - Evangelho (Jo 3,13-17)

Foto: gruporuah.com

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.

16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.

Meditação

Estas palavras, retiradas do chamado "kerigma joanino", nos levam a refletir no grande mistério do amor de Deus. É na Paixão que se manifesta todo o amor de Jesus, todo o seu poder divino salvífico de dar o Espírito e a vida eterna, numa palavra, a sua glória, que culmina na Ressurreição. São João Paulo II nos ensinou:

 “Para transmitir ao homem o rosto do Pai, Jesus teve de assumir não apenas o rosto do homem, mas também o “rosto” do pecado. «Aquele que não havia conhecido pecado, Deus o fez pecado por nós para que nos tornássemos n’Ele justiça de Deus» (2 Cor. 5, 21). Só Ele que vê o Pai…avalia até ao fundo o que significa resistir com o pecado ao seu amor”(No Início do Novo Milénio, nº 26).

A Santa Cruz, de fato, não é mais um símbolo, mas uma realidade de salvação. Quando levantada sobre as nossas vidas, ela nos cura e nos liberta de toda a  opressão. Outrora instrumento de suplício e condenação, hoje de acolhimento e salvação:  "para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna."

Na Cruz, Jesus sempre diz a cada um de nós: "ninguém te ama como Eu, foi por ti, porque eu te amo..."

Sim, tudo isso está muito além da minha compreensão humana, mas hoje eu simplesmente quero agradecer. Sou uma pobre pecadora e tão pouco merecedora, mas agradeço cada gota deste amor derramado na Cruz...

Origem da Festa da Exaltação da Santa Cruz (por Padre Fernando Santamaria, da Comunidade CN):


Referências: presbiteros.org e liturgia.cancaonova

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