domingo, 23 de setembro de 2012

XXV Domingo do Tempo Comum - Ano B

Foto: ointercessor.blogspot.com.br


Neste domingo, posto aqui os  versículos da Liturgia que mais me marcaram durante a Missa e que serviram como pistas para a minha reflexão. Os textos que se seguem foram retirados das homilias e exegeses dos sites Presbíteros e Canção Nova, mas dizem um pouco do que me veio à mente no momento da minha meditação.

Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” (Mc 9,35)

A humildade encontra-se nos fundamentos da vida interior, ou seja, ela está na raiz de outras virtudes. A humildade remove os obstáculos para que a pessoa receba as graças de Deus, já que “Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes” (Tg 4,6). A humildade e a fé formam um par maravilhoso: a primeira remove os obstáculos à graça, entre os quais o orgulho; a segunda estabelece o primeiro contato com Deus.
“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.  (Mc 9,37)
Jesus lança mão de uma estratégia pedagógica muito engenhosa: a “criança” era uma das criaturas mais insignificantes da cultura israelita. Por sua fragilidade física ainda em formação e idade, a criança não estava em condições de participar da guerra, da política e nem da vida religiosa. Jesus coloca um desses pequenos para o meio deles e lhes mostra como o presente e o futuro da comunidade está dependendo das pessoas mais esquecidas e mais simples. Somente assim há de se reverter o sistema de valores. 
A novidade de Jesus consiste em tornar grande o pequeno. Ao dar valor aos que fazem os trabalhos mais humildes e às pessoas tidas culturalmente – dentro da sociedade – como insignificantes “zero à esquerda”, Ele aponta para a igualdade de direitos e a dignidade de todos.

Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. (Tg 3,17)

Vivemos na era da tecnologia. Temos à disposição o Google, a Wikipedia, as respostas prontas na tela. Porém, como está a busca da sabedoria verdadeira, aquela que vem do Alto, transformadora de vida e que nos leva ao amor a Deus e aos irmãos?

Pedis, sim, mas não recebeis, porque pedis mal. Pois só quereis esbanjar o pedido nos vossos prazeres. (Tg 4, 3)

Pedimos a Deus a satisfação dos próprios prazeres e esquecemo-nos de pedir a sabedoria, a capacidade de compreender, a única coisa que vale na vida e que é este serviço aos irmãos! Tenho agido segundo a sabedoria de Deus? O que terei de mudar na minha vida? 

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