sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Papa convoca Consistório e criará 22 novos cardeais, dentre eles Dom João Braz de Aviz


Na oração do Angelus de hoje, 6, o papa Bento XVI anunciou que no próximo dia 18 de fevereiro realizará um Consistório para a criação de 22 novos cardeais, dentre eles está o ex-arcebispo de Brasília e atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, dom João Braz de Aviz.
Segundo o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, a "Igreja se alegra muito com a escolha feita pelo papa Bento XVI do nome de dom João como sendo um dos 22 novos cardeais".
Dom João Braz de Aviz nasceu em 1947, em Mafra (SC). Foi ordenado padre em 1972, em Apucarana (PR). No dia 6 de abril de 1994 foi nomeado pelo papa João Paulo II, bispo auxiliar da arquidiocese de Vitória (ES). Atuou em Vitória de 1994 a 1998, quando foi nomeado bispo da diocese de Ponta Grossa (PR), onde ficou até 2003. Em 2002 foi elevado a arcebispo, sendo nomeado para a arquidiocese de Maringá (PR), onde tomou posse no dia 4 de outubro do mesmo ano.
No dia 28 de janeiro de 2004 foi nomeado arcebispo da arquidiocese de Brasília (DF). Em 2007 foi eleito presidente do Regional Centro-Oeste da CNBB. Ainda na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé e vice-presidente das Edições CNBB. No mês de maio de 2010 esteve a frente da organização do 16º Congresso Eucarístico Nacional, que aconteceu em Brasília, ano do cinquentenário da Capital Federal.
No dia 4 de janeiro de 2011 foi nomeado pelo papa Bento XVI prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano.
Na lista dos 22 escolhidos pelo papa estão 16 da Europa, quatro das Américas (incluindo dom João) e dois da Ásia.
Dom João Braz de Aviz se juntará aos também cardeais brasileiros dom Eugênio Sales, dom Evaristo Arns, dom José Falcão, dom Serafim Fernandes Araújo, dom Cláudio Hummes, dom Geraldo Majella Agnelo, dom Eusébio Sheid, dom Odilo Pedro Sherer e dom Raymundo Damasceno de Assis.
Os nomes escolhidos pelo papa e suas respectivas nacionalidades são:
Dom Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos (Itália)
Dom Manuel Monteiro de Castro, Penitenciário-Mor (Portugal)
Dom Santos Abril y Castelló, arcebispo da Basílica Papal de Santa Maria Maior (Espanha)
Dom Antônio Maria Vegliò, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (Itália);
Dom Giuseppe Bertelli, presidente da Pontifícia Comissão para a Cidade do Vaticano e presidente do Governatorato do Vaticano (Itália);
Dom Francesco Coccopalmerio, presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos; (Itália);
Dom Domenico Calcagno, presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica; (Itália)
Dom Giuseppe Versaldi, presidente da Prefeitura dos Assuntos Econômicos da Santa Sé; (Itália)
Dom Giuseppe Betori, arcebispo de Florença (Itália);
Dom Rainer Maria Woelk, arcebispo de Berlim (Alemanha);
Dom Karl Becker, consultor durante muitos anos da Congregação para a Doutrina da Fé. (Alemanha);
Dom Dominik Duka, arcebispo de Praga (República Checa);
Dom Willem Jacobus Eijk, arcebispo de Utrecht (Holanda);
Dom Lucian Muresan, arcebispo maior de Fagaras e Alba Julia dos Romenos (Romenia);
Dom Julien Ries, bispo de Namur (Bélgica);
Dom Prospero Grech, consultor da Congregação para a Doutrina da Fé (Itália);
Dom João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (Brasil);
Dom Edwin O'Brien Frederik, Pro-Grão-Mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém (Estados Unidos);
Dom Timothy Michael Dolan, arcebispo de Nova York (Estados Unidos);
Dom Thomas Christopher Collins, arcebispo de Toronto (Canadá);
Dom George Alencherry, arcebispo maior de Ernakulam-Angamaly dos Siro-Malabar (Índia);
Dom John Tong Hon, bispo de Hong Kong (China).

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