terça-feira, 16 de setembro de 2008


Viver de Amor, é dar sem medida
Sem reclamar salário aqui na terra.
Ah ! Sem contar eu dou-me bem segura
De que, quando se ama, não se conta !
Ao Coração Divino, transbordante de ternura
Dei tudo... ligeiramente eu corro
Nada tenho senão a minha única riqueza
Viver de Amor.


Viver de Amor, é dissipar o medo
Afastar a lembrança das faltas do passado.
Dos meus pecados não encontro vestígios,
Num breve instante o amor queimou tudo.
Chama divina, ó dulcíssima Fornalha!
No teu centro fixo a minha morada
É no teu fogo que eu canto alegremente:
«Vivo de Amor!...»

Viver de amor é navegar sem descanso,
Semeando nos corações a paz e a alegria.
Timoneiro amado, a caridade me impulsiona,
Pois te vejo nas almas, minhas irmãs.
A caridade é minha única estrela
E, à sua doce luz, navego noite e dia,
Ostentando este lema, impresso em minha vela:
"Viver de Amor"!


«Viver de Amor, que estranha loucura !»
Diz-me o mundo, «Ah! cessa de cantar,
Não percas os teus perfumes, a tua vida,
Aprende a empregá-la utilmente!...»
Amar-te, Jesus, que perda fecunda!...
Todos os meus perfumes são teus para sempre,
Quero cantar ao sair deste mundo:
«Morro de Amor!»


Santa Teresinha do Menino Jesus

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